Empresário acusado de mandar matar Cicinho se entrega à polícia, após ter sido solto

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Empresário acusado de ser o mandante da morte de corretor de veículo em Imperatriz se entrega à polícia
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Após a repercussão da soltura do empresário acusado de ser o mandante da morte do corretor de veículos, Ancelmo Nunes Silva, ele foi preso novamente nesta sexta-feira (08), em Imperatriz. A prisão foi confirmada pelo delegado James dos Anjos, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz. De acordo com o delegado, o empresário se apresentou na delegacia na manhã de hoje e está preso novamente.

Segundo as investigações iniciais, o empresário havia sido solto porque o pedido de prisão preventiva, que não tem prazo para acabar, não constava no banco nacional de monitoramento de prisões. Ainda de acordo com as investigações, o empresário estava preso no estado do Piauí e havia sido solto mesmo estando com a prisão preventiva decretada, a principal suspeita para o erro foi a falta de um documento. 

Assim, constava no sistema apenas a prisão temporária, e quando o prazo acabou ele foi solto. Investigações ainda serão aprofundadas para descobrir de quem foi o erro que acabou gerando a soltura. A repercussão sobre se deu após o  Ministério Público do Maranhão (MPMA) pedir uma investigação sobre a soltura de um empresário.

Desaparecimento de Cicinho 

Familiares de Ancelmo procuraram a equipe do Imperatriz Online no dia 21 de agosto, para informar sobre o desaparecimento da vítima. Segundo eles, o corretor ligou para a mãe, no dia 17, avisando que já havia chegado em Imperatriz. Porém, os parentes disseram que ele não atendeu as ligações depois disso. Ancelmo era um corretor de veículos e veio para Imperatriz cobrar uma dívida. Ele era morador da cidade de Xambioá, distante 153,43 km de Imperatriz.

Prisão dos apontados como mandantes do crime

No início do mês de novembro (01), a Polícia Civil prendeu, em Teresina (PI), dois homens suspeitos de serem os mandantes do homicídio que vitimou o corretor de veículos, Ancelmo Nunes, conhecido como Cicinho.

Desde então, Ancelmo não manteve contato com a família, que registrou boletim de ocorrência na 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz devido ao desaparecimento. Apesar do corpo do vendedor não ter sido encontrado, a investigação aponta que ele foi possivelmente assassinado.

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, com o trabalho de investigação que se iniciou desde o conhecimento do crime, foi possível encontrar elementos de prova que formaram a convicção dos investigadores no sentido de que a vítima foi sequestrada do hotel em que estava hospedada e, em seguida, levada para o local onde foi assassinada e teve o corpo ocultado.

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