Dois anos anos após médico ser morto por PM, em Imperatriz, família cobra por justiça

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Dois anos anos após médico ser morto por PM, em Imperatriz, família cobra por justiça
Médico, Bruno Calaça, vítima de homicídio em Imperatriz, no ano de 2021
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Hoje (26) completa dois anos da morte do médico Bruno Calaça, morto a tiros em uma boate na Avenida Beira-Rio em Imperatriz, e a cobrança por justiça continua. O tiro que matou o médico foi disparado pelo, na época, policial militar, Adonias Sadda, que após o crime foi expulso da corporação, e continua preso.

Em um vídeo gravado ao Imperatriz Online, a mãe do médico, Ariélia Calaça, cobra a condenação do ex-policial, que ainda não foi julgado, e de outros dois homens, um deles não chegou a ser indiciado e o outro responde em liberdade.

Ariélia Calaça, mãe de Bruno, cobra condenação de envolvidos na morte do filho

RELEMBRE O CASO


Bruno Calaça foi morto com um tiro no peito, na madrugada do dia 26 de julho em uma festa ilegal, em uma boate na Avenida Beira-Rio. O crime foi filmado por câmeras de segurança do local.

O tiro que matou o médico foi disparado pelo ex-policial militar, Adonias Sadda. Em um dos seus depoimentos o acusado chegou a dizer que o tiro foi acidental, mas o argumento foi descartado pela polícia.

Imagem gravada por câmera de segurança do momento em que o médico foi baleado

Em agosto de 2021, a Delegacia de Homicídios de Imperatriz concluiu o inquérito policial que investigou o assassinato de Bruno. O inquérito indiciou somente Adonias Sadda e um advogado, amigo do ex-PM. A polícia não conseguiu comprovar a participação de um terceiro homem, que estava com o ex-PM e o advogado.

O crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima e um dos amigos do ex-PM, o advogado que aparece na imagem levando Adonias até Bruno. A discussão ocorreu horas antes do crime, ainda na boate, e o ex-PM não estava no local.

Adonias Sadda foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Já o advogado foi indiciado por ameaça e lesão corporal.

A morte de Bruno Calaça teve repercussão nacional, e é um dos casos mais marcantes de Imperatriz e do Maranhão. Bruno tinha apenas 24 anos quando foi morto e havia se formado em medicina cerca de 10 dias antes do crime. O diploma do médico foi entregue a mãe no mês seguinte ao da sua morte.

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