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sexta-feira, junho 9, 2023
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Associação de bares e restaurantes se manifesta a favor do Carnaval em ITZ

Após a decisão da Justiça sobre transferir a verba da prefeitura para o Carnaval, no valor de R$ 440 mil, para a compra de medicamentos no Hospital Municipal de Imperatriz. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Regional Sul do Maranhão emitiu uma nota se manifestando a favor do Carnaval em Imperatriz.

Na nota, a associação afirma que apesar dos problemas de saúde e infraestrutura da cidade, a não realização do carnaval trará mais problemas do que soluções.

“A BRASEL REGIONAL SUL DO MARANHÃO entende que a realização do carnaval 2023 é uma manifestação de extrema importância para a cultura e economia da cidade.
Milhares de trabalhadores e empresas como bares, restaurantes, rede hoteleira , comércio em geral, artistas locais, transporte alternativo, paneleiras, ambulantes, catadores, serão beneficiados com o período carnavalesco.
Sabemos que a cidade passa por problemas de Saúde e Infraestrutura, porém a não realização do carnaval trará mais problemas que soluções, uma vez que as verbas destinadas são de uso exclusivo para tal atividade e também o orçamento destinado está entre os menores do estado.
Com isso somos a favor da realização do Carnaval 2023 pelo Municipio de Imperatriz.”

A decisão da justiça, divulgada ontem (07), não proíbe a realização do evento, porém a prefeitura só pode utilizar recursos enviados pelo Estado e por empresários.

A decisão, ocorre após inúmeras denúncias de falta de medicamentos, materiais cirúrgicos, máquinas de exames quebradas, problemas na estrutura do hospital. Um dos casos que mais repercutiu nos últimos dias, foi a morte do adolescente José Dhiogo Ferrari Mendes Brito, de 13 anos de idade, que morreu na última quinta-feira (02) após ser transferido do Socorrão para o Macrorregional, segundo a família por falta de medicamento no hospital municipal. O adolescente estava com diagnóstico de trombose e já tinha dado entrada quatro vezes no Socorrão, mas segundo a família, era medicado com remédio paliativo e depois liberado. O município negou as acusações e afirmou que a transferência do hospital foi por necessidade de leito de UTI.

Além dessas denúncias, a decisão da justiça levou em consideração a falta de pagamento do aluguéis dos Hospital Socorrão e Socorrinho, que estão atrasados há 16 meses, a dívida do município com os fornecedores, que atualmente chega ao montante de R$ 3 milhões e também a falta do pagamento de salário dos médicos,

A justiça também ordena que a prefeitura de Imperatriz crie um gabinete de crise para gerenciar a situação crítica da saúde da cidade, principalmente no Hospital Socorrão, e também que o município divulgue em suas redes sociais, tudo o que está ou não funcionando dentro do hospital.

Valéria Cristina
Valéria Cristina
Acadêmica de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Membro da equipe de Jornalismo do Imperatriz Online e Mais Maranhão.

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