O réu Francisco da Silva, foi absolvido da acusação de homicídio contra o próprio primo, Lucivan de Jesus Souza, durante a sessão do Tribunal do Júri, realizada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. O crime aconteceu em 21 de agosto de 2016, mas a decisão da Justiça foi agora.
A defesa do réu afirmou que o crime foi em legítima defesa e que não houve intenção de matar. O julgamento foi presidido pela juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viégas, titular da unidade judicial.
O crime
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia do crime, vítima e denunciado, acompanhados de outras pessoas, ingeriam bebidas alcoólicas, quando começou novo desentendimento entre os dois, mas que parou pouco depois. Relatou o inquérito, ainda, que, com o intuito de se retratar, Lucivan foi até a casa de Francisco e, ao chegar, teria sido surpreendido com um golpe de faca, por entre uma grade da porta, na região do tórax, que teria sido aplicado por Francisco.
De acordo com depoimentos colhidos em fase de inquérito, réu e vítima moravam no mesmo condomínio em que o crime acontece no Bairro São José, sendo que o denunciado, vez ou outra, reprovava e repreendia a postura da vítima, que, susupostamente, vendia drogas.
Uma testemunha disse, em depoimento, que no dia anterior ao crime, ela e a vítima, ao passarem por Francisco, teriam ouvido a seguinte frase:“A faca que mata gente é a faca do cabo branco”.
A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada seguinte ao crime. Os depoimentos das pessoas levaram à afirmação de que o autor da facada foi Francisco. A denúncia destacou, ainda, que o crime deu-se mediante recurso que teria dificultado a defesa da vítima, bem como por motivo fútil.
