A Justiça condenou, nesta sexta-feira (09), Antônio Nunes da Silva Filho a 12 anos e três meses de prisão e Rafael Rodrigues Tavares a 14 anos e seis meses, pelo assassinato de Daniel Pereira da Silva, morto na Penitenciária de Imperatriz, em maio de 2019. O Júri aceitou o pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e absolveu o réu Thallys Nogueira da Silva, já que, de acordo com as testemunhas, ele fotografou o corpo da vítima, mas não fez parte do homicídio.
Na época, os dois condenados e a vítima cumpriam pena na mesma cela. Segundo a investigação, Daniel foi estrangulado e teve o corpo pendurado em uma corda feita com lençol para simular que ele havia tirado a própria vida.
Antônio e Rafael foram condenados por homicídio qualificado. As qualificadoras foram asfixia e recurso e dificultou a defesa da vítima, além de fraude processual. O responsável pela acusação é o titular da 8ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Imperatriz, Tiago Quintanilha.

Thallys Nogueira da Silva compareceu ao fórum para prestar depoimento pessoalmente. Rafael Rodrigues foi julgado por videoconferência e Antônio Nunes da Silva Filho não foi encontrado pela justiça, mas já está com a ordem prisão decretada.
O CASO
Daniel tinha 19 anos na época e estava preso por ter sido condenado pelos crimes de latrocínio e corrupção de menores. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que todos os 10 presos que dividiam a cela com Daniel foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento um dia após o homicídio. Apenas dois deles confessaram participação na morte da vítima.
