Membros da equipe Pipa Mania de Imperatriz, se reuniram na Concha Acústica da Avenida Beira-Rio, na noite de ontem (30), para realizar uma manifestação pacífica em que cobraram a criação de um pipódromo na cidade. O espaço seria destinado para que as pessoas pudessem soltar pipas em segurança e longe de fiações.
A reunião também serviu para mostrar que a prática de soltar pipas não deve ser vista como algo ruim. “Estamos atrás de nossos direitos, soltar pipa não é crime e sim uma diversão”, disse um dos membros do grupo. Além disso, eles afirmam que não querem ser conhecidos como vândalos, mas sim pessoas que buscam um lugar para lazer.
Entramos em contato com a Defesa Civil e fomos informados que o órgão está à disposição para conversar sobre o assunto e ouvir as reivindicações dos membros da equipe.
O assunto também tem sido discutido por outras esferas da sociedade. Na semana passada, pilotos de paramotor e parapente, sindicato dos mototaxistas, clubes de motociclistas, ciclistas, corredores e outros representantes da sociedade civil, participaram de uma reunião juntamente com a Promotoria de Justiça de Imperatriz. O encontro foi para definir ações conjuntas e organizar uma campanha em combate ao uso e comercialização de cerol e linha chilena, em Imperatriz. A Polícia Militar e empresas privadas, como a Equatorial Energia, também participaram da reunião.
O instrutor de esportes radicais, Gama, ressaltou a importância da campanha, principalmente após o acidente que vitimou o piloto de paramotor Sandro Antônio, no início do mês de agosto, em São Luís. Testemunhas afirmaram que uma linha com cerol ocasionou a queda do piloto de uma altura de 10 metros. Após a reunião de hoje, outras ações devem acontecer nas próximas semanas, com o objetivo de conscientizar a sociedade e combater o uso dessas linhas altamente cortantes
