A neta de uma paciente do Hospital Socorrão denuncia a demora em conseguir um leito de UTI para a avó que está internada há 15 dias no hospital. A paciente tem 89 anos, sofreu um AVC e o estado de saúde da idosa piorou nos últimos dias.
Ontem (15), a família conseguiu uma liminar na justiça determinando que o hospital realize a transferência imediata da idosa para um leito de UTI, mas a transferência ainda não foi feita.
A neta da paciente também denuncia a falta de medicamento e de aparelhos para medir pressão no hospital. Ela disse a nossa equipe que depois de fazer reclamações no hospital, cinco porteiros da unidade chegaram a ir à enfermaria onde ela estava com avó, com isso, a neta da paciente se sentiu intimidada.
Nós entramos em contato com a Secretaria Municipal de Saúde que se posicionou sobre o assunto por meio de nota:
“A Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, sobre a reclamação apresentada, faz os seguintes esclarecimentos:
1 – A internação de paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obedece critérios técnicos. Os médicos avaliam os pacientes e, consequentemente, o quadro clínico de cada um, o que determina a prioridade de internação.
2 – A paciente em questão, deu entrada na unidade 15 dias atrás, com fratura de fêmur, foi operada, transferida para a UTI do hospital e teve alta, mas retornou com outros problemas de saúde.
3 – O pedido de UTI para a paciente ocorreu ontem, dia 15 de janeiro, e em seguida o setor responsável pela regulação já compartilhou o pedido com as demais unidades hospitalares que possuem leito de UTI-SUS, porém todos os leitos estão lotados.
4 – Por fim, esclarecemos ainda que a acompanhante tem dificuldade em obedecer os protocolos do hospital quanto à visitação aos pacientes. Ela quer determinar quando entrar ou sair do hospital, e de forma desrespeitosa com os nossos colaboradores. Compreendemos a importância, e prezamos pelo momento, de visita, tanto para o paciente quanto para os familiares, entretanto precisamos preservar o bem-estar dos pacientes, visitantes e colaboradores no geral, por isso há protocolos.”