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Povos de terreiros de religiões de matrizes africanas cobram direitos em Imperatriz

Na manhã desta quinta-feira (11), aconteceu uma audiência pública sobre as reivindicações dos povos de terreiros da Região Tocantina, na Câmara Municipal de Imperatriz, em alusão a comemoração ao dia nacional da Umbanda e a semana da Consciência Negra.

A principal reivindicação dos povos é mais atenção voltada para os centros espíritas de matrizes africanas em Imperatriz e a cultura do povo de terreiro, além da solicitação da legalização das casas como centros religiosos, com gratuidade nos cartórios e notas de legalização dos terreiros, conforme manda a lei da Constituição Federal de 1988 de liberdade religiosa.

O artigo 5º, no sexto inciso, afirma que: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.”

A principal reivindicação dos povos é mais atenção voltada para os centros espíritas de matrizes africanas em Imperatriz

Alguns dos centros que estavam presentes na audiência, são: Terreiro de Umbanda Santa Barbara, Terreiro São Miguel Arcanjo, Terreiro de Nossa Senhora Santana, Casa Espiritualista Nossa Senhora do Carmo, Terreiro de Umbanda da Jurema,Tenda Espírita São Sebastião, Tenda São Raimundo Nonato, Terreiro de Umbanda São Gerônimo, Terreiro Nossa Senhora da Conceição, Tenda Espírita da Santa Bárbara, Centro Espírita Pai João e Mãe Maria, Tenda Espírita Santo Antônio, Tenda Espírita Estrela do Amanhã, Centro Espírita Filhos do Oriente Maior, Tenda Espirita Santa Barbara Guerreira, Tenda Espírita São Raimundo Nonato, Lei de Xangô, Centro Espírita de São Pedro, Tenda Espírita Marcos Veras, entre outros.

O combate ao preconceito contra os religiosos de matrizes africanas também foi uma das pautas que estava sendo debatida. A coordenadora do Núcleo de Promoção da Diversidade do Ministério Público do Maranhão (MPMA), Drª Samira, falou sobre a importância do respeito aos povos e a posição do do MPMA nesse trabalho. (Veja o vídeo)

A maioria das tradições relacionadas às religiões de matrizes africanas chegaram ao Brasil com os negros escravizados em meados do século 16. No nosso país, além do candomblé e umbanda, existem adeptos de tradições como jarê, terecô e xangô. Os cultos afro-brasileiros por muitos anos sofreram preconceito e intolerância e essa descriminação existe até hoje. Por isso, os povos de terreiros da Região Tocantina lutam pelo reconhecimento e legalização de seus cultos religiosos. 

Carla Guerrero
Carla Guerrero
Graduanda em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atual presidente da Empresa Júnior de Jornalismo da UFMA, a Imprensatriz. Membro da equipe jornalística do Imperatriz Online.

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