Piscicultores, pesquisadores e autoridades sanitárias ligadas à fiscalização do pescado no Maranhão vão se reunir em Imperatriz, nesta quinta-feira (23) para discutir a qualidade dos peixes produzidos na região. A programação ocorre no Palácio do Comércio, a partir das 9h. O evento é aberto ao público interessado em debater o assunto.
Na semana passada, uma nota conjunta divulgada pelos órgãos estaduais de controle da qualidade do pescado tranquilizou o setor e garantiu que não há nenhum caso da “doença da urina preta” confirmado no Maranhão. Nesta quarta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde voltou a pontuar que o Maranhão segue sem nenhum registro da doença. Os casos investigados no país têm relação com o consumo de peixes.
Síndrome de Haff ou “doença da urina preta”
O estado do Amazonas vive o pior surto da doença desde 2008. Segundo um relatório da Fundação de Vigilância em Saúde, 78 casos suspeitos estão em investigação no estado. O primeiro foi detectado há um mês. Uma mulher de 51 anos morreu depois de contrair a doença.
Os casos investigados no Brasil podem ter relação com o consumo de pescado, mas uma indicação certa ainda não é possível de ser feita. No Amazonas, os casos suspeitos podem estar relacionados principalmente ao consumo de três tipos de peixes, o pacu, o tambaqui e pirapitinga. Os casos estão sendo acompanhados com preocupação.
Entre os sintomas registrados até o momento por pessoas com suspeita da doença aparecem náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, urina escura e alteração de substâncias presentes no sangue. Em todos os casos registrados, os sintomas apareceram após o consumo de peixes.
*Com informações do Portal G1