O médico Bruno Calaça, morto pelo policial militar Adonias Sadda há quase um mês, completaria 24 anos nesta terça-feira. O rapaz nem chegou a atuar como médico, mas já tinha um contrato de trabalho no estado do Pará, onde fez seu internato. Bruno também não chegou a receber o diploma de graduação, já que a cerimônia, ocorrida no Tocantins, foi depois de sua morte. O documento foi entregue para sua mãe, Ariélia Calaça, e a turma recebeu o nome do médico como homenagem.
Nesta segunda-feira, o inquérito policial que apurou a morte do médico foi concluído pela Polícia Civil e indiciou dois dos três suspeitos (veja a postagem anterior). A família do médico foi para Porto Nacional, cidade onde Bruno foi enterrado, para prestar homenagens ao médico. Nesta semana também completa um mês da morte de Bruno Calaça.
Relembre o caso
O médico Bruno Calaça foi morto com um tiro no peito pelo policial militar Adonias Sadda, no dia 26 de julho. O jovem tinha 23 anos e tinha terminado a graduação em Medicina há cerca de 10 dias. O crime aconteceu em uma boate que funcionava fora do horário determinado pela lei municipal que veta o funcionamento depois das 2h. O médico foi morto por volta de 3h20 da madrugada.