Um “pastor”, identificado como Alailson Amorim, foi preso no município de Taguatingua, no Distrito Federal, após investigações da Delegacia da Mulher de Imperatriz em parceria com o Ministério Público do Maranhão, de Sergipe e a Polícia Militar do Distrito Federal. O pastor, que possui uma organização religiosa cadastrada em seu nome em Imperatriz é acusado de vários crimes, desde roubos de carro, reconhecimento de paternidade, até acusações de estupro e cárcere privado.
De acordo com a polícia, o pastor seduzia mulheres através das redes sociais e após ganhar confiança das vítimas, praticava golpes e atos de violência física, psicológica e patrimonial, depois disso fugia para outro estado. Em Imperatriz há um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher contra o acusado por crime de ameaça, cárcere privado e estupro. Só em uma rede social o pastor possui mais de 40 mil seguidores.
As investigações sobre a vida de Alailson Amorim tiveram início após uma denúncia de uma das vítimas que ele fez em Imperatriz. A mulher, relatou a polícia que manteve um curto relacionamento com acusado antes de se casarem, quando passou a ser vítima de abusos sexuais, psicológicos e financeiros.
A vítima também denunciou que o ex-companheiro praticava diversos crimes e que tinha processos em vários estados, o que foi confirmado nas investigações.
O pastor também tem boletim de ocorrência registrado contra ele no município de Assis – SP, em uma comunidade de caráter religioso. A vítima deu queixa de que Alailson a convenceu a comprar um carro no valor de R$22 mil com o dinheiro de uma indenização trabalhista que ela tinha recebido. Ela relata que o falso pastor a manteve em cárcere privado e sem celular durante dois dias, ameaçando-a de morte, dizendo inclusive que pagaria um matador de aluguel para mata-la.
