No mês passado, a Polícia Civil divulgou que três pessoas, além do policial militar Adonias Sadda, eram investigadas pela morte do médico Bruno Calaça, que ocorreu no dia 26 de julho, em uma boate, na Beira-Rio. Uma delas estava sendo investigada por suspeita de colaborar com a fuga de um dos envolvidos, mas não teve a prisão decretada.
A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios, que investiga o caso. Desse modo, a prisão do pecuarista Waldex Cardoso, nessa quarta-feira, foi a última, até o momento. Nesta semana, o advogado Ricardo Barbalho também foi preso. A previsão da Polícia Civil é de que o inquérito seja concluído nos próximos dias.
Veja mais detalhes sobre a prisão dos envolvidos:
Foi preso pela Polícia Civil do Estado Maranhão o terceiro envolvido na morte do médico Bruno Calaça, o pecuarista Waldex Cardoso. A ação foi em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela justiça. A identidade dele foi revelada por testemunhas que presenciaram o crime.
De acordo com informações do delegado, Praxísteles Martins, Waldex se apresentou e já foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), durante o depoimento o pecuarista negou qualquer envolvimento com o crime e com a ação do policial Adonias Sadda, acusado de ter atirado em Bruno Calaça. Waldex foi levado à Unidade Prisional de Imperatriz/MA e se encontra à disposição da justiça.
O segundo suspeito de envolvimento no caso, o advogado Ricardo Barbalho, foi preso nesta segunda-feira (9). Em depoimento, Ricardo afirmou que não houve nenhuma briga entre a vítima e o policial militar Adonias Sadda, mas que Adonias e Ricardo teriam tido uma briga com um terceiro homem e que Bruno Calaça foi escolhido aleatoriamente, e ao chegarem próximo do médico, ele teria se assustado e empurrado um deles. O advogado também disse que quando percebeu o que tinha acontecido, Bruno já estava baleado.
Colaborou Cyarla Barbosa