A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão voltou atrás na decisão de afastar três policiais civis, lotados em Presidente Dutra, que participaram da abordagem policial ao jovem Hamilton César, de 23 anos, e que resultou na morte do rapaz. Em entrevista à TV Mirante, Jefferson Portela, titular da pasta, alegou não haver elementos que apontem para a execução do jovem.
“Se houve, eles responderão dentro das normas legais, se não houve terão os permissíveis de lei para o ato que praticaram. Isto é definido dentro do inquérito policial, não há um juízo que mostre antecipadamente que eles cometeram crimes e que sejam afastados das suas atividades”, pontuou.
Portela também trouxe outra versão do caso, alegando que os policiais foram apenas entregar uma intimação e que o jovem teria tentado atacar os agentes com uma faca. Já o avô da vítima, de 99 anos, conta que os policiais chegaram, perguntaram por Hamilton e logo depois de entrarem na casa, fizeram os disparos. A família também nega que ele estivesse armado.
Hamilton César foi morto em casa, no povoado Calumbi, em Presidente Dutra, na semana passada. A Polícia Civil da cidade emitiu uma nota afirmando que recebeu denúncias sobre postagens feitas pelo jovem em uma rede social onde ele elogiava o serial killer Lázaro Baebosa, que está sendo procurado há quase duas semanas no estado de Goiás. A família alega que o jovem tinha problemas mentais, mas que nunca foi agressivo. Hamilton foi atingido por dois tiros, segundo informou a SSP, um na perna e um no estômago.
Com informações do G1 Maranhão
