A 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís, concedeu saída temporária de Páscoa a 628 detentos do Maranhão, na última quarta-feira (31). Entre os presos que saíram, está Rones Lopes da Silva, conhecido como “Rony Boy”, que foi acusado pelo Ministério Público de mandar matar o ex-detento Edson Carlos Mesquita da Silva.
O caso macabro aconteceu no dia 23 de dezembro de 2013, por volta das 17 horas, na cela 1 do bloco C, do presídio São Luís II, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo o promotor que acompanhou o caso, Edson teve o corpo dividido em 59 fragmentos, após ser torturado por horas e depois morto.
Em seguida, os executores do crime jogaram sal no cadáver para retardar a decomposição da carne e disfarçar o odor, depositando os restos mortais em sacos plásticos em lixeiras espalhadas, o fígado foi retirado, assado na brasa e ingerido pelos acusados, que também enviaram para outros detentos.
Mesmo diante das provas, conforme apontado na certidão de óbito e nos laudos do exame cadavérico, Rony negou participação e em Júri Popular no ano de 2019, os jurados reconheceram a existência de elementos físicos que comprovou o crime, mas decidiram absolver Rony e outros acusados. Atualmente, Rones Lopes da Silva segue na prisão e responde por participação em organizações criminosas.