O ex-delegado Tiago Bardal foi condenado a quase 11 anos de prisão por exigir pagamento de propinas utilizando-se do seu cargo público. Ele foi chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil do Maranhão. A decisão saiu após a exoneração do ex-servidor público do seu cargo. Segundo apuração do “O Imparcial”, a determinação saiu no último dia 17 e a pena soma 10 anos e oito meses de prisão.
O recebimento de propina pelo ex-delegado foi descoberto após a prisão de um comerciante com caixas de cigarros clandestinos, em São Luís. As investigações do Ministério Público apontaram que o ex-delegado cobrou R$ 100 mil para liberar o homem preso, a caminhonete e a carga apreendida. A propina foi paga em duas parcelas de R$ 50 mil entregues no estacionamento de um supermercado da capital.
O MP também apontou a exigência de mais R$ 80 mil do comerciante entregues ao ex-delegado em oito parcelas de R$ 10 mil, também no estacionamento do supermercado. Bardal ainda foi condenado à perda do cargo público e ao pagamento de multa. Apesar disso, a Justiça permitiu que ele recorra da decisão em liberdade.
Ex-delegado que recebeu propina é condenado
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