Após alegarem ter direitos básicos negados, motoristas da empresa responsável pelo transporte público em Imperatriz entram em greve.
Procurado, Gilson Neto, presidente da Ratrans, diz que a paralisação dos coletivos não tem fundamento.
Neto explicou que estão ocorrendo sucessivas irregularidades na greve, e citou duas, primeiro, ela deveria partir do sindicato dos motoristas, não de um grupo isolado e ter sido informada com pelo menos 72 horas de antecedência, e segundo, o salário e o vale alimentação estão em dia.
“A empresa existe para atender ao cliente, é um grande desrespeito não terem sido avisados”, afirma Neto, complementando que tudo o que está em contrato e em vigor está sendo cumprido.
O presidente alega ainda que a paralisação tem teor político e que um vereador está na garagem desde as primeiras horas desta segunda-feira (19), em conversa com os 30% de colaboradores que optaram pela paralisação.
Frota disponível
Ainda de acordo com o presidente, os passageiros não foram totalmente prejudicados, pois quando a equipe de tráfego teve conhecimento da paralisação, entraram e contato com os motoristas que estavam de folga e para os que trabalham a tarde, e os mesmos assumiram seus postos de trabalho.