A Sociedade Imperatriz de Desportos encerrou o contrato de terceirização com a empresa JB Sports. A informação foi confirmada pelo presidente do clube, Adauto Carvalho. Por mensagem, a JB Sports não confirmou o distrato, mas disse haver uma “possibilidade de fazer isso amigavelmente”.
A parceria entre empresa e agremiação durou pouco mais de dois meses. O contrato foi retroativo do dia 1º de agosto e a previsão é de que o enerramento seja datado nesta sexta-feira.
Durante a gestão da JB Sports, o Imperatriz amargou com uma eliminação precoce no Campeonato Maranhense, perdendo a vaga para a Copa do Brasil. Na Série C, depois de protocolos violados e um surto de Covid-19, o clube só conseguiu marcar 1 ponto dos 24 possíveis.
Polêmicas
Mesmo no breve período que ficou à frente do Imperatriz, representantes da JB Sports protagonizou polêmicas. Uma delas em um voo, durante uma viagem o clube. O gerente de futebol, Marcelo Lucas, e o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Torres, foram retirados do avião após um ato discriminatório, conforme informou a Gol Linhas Aéreas.
No mesmo fim de semana, os jogadores do Cavalo de Aço tiveram que jogar utilizando os calções dos rivais por falta de uniformes disponíveis. Durante a partida contra o Vila Nova/GO, um áudio de Fabrício Rosa, diretor da empresa, vazou. Por ligação com um torcedor, ele ofendeu a torcida. O ato gerou uma onda de protestos e manifestações.
Com a rescisão do contrato, o departamento de futebol do Imperatriz volta a ser gerenciado pela diretoria original, comandada por Adauto Carvalho.
