Depois de tomar 6 gols na sua estreia no comando do Imperatriz, o técnico do Cavalo de Aço, Estevam Soares, classificou a derrota como catastrófica. “O resultado do Paysandu foi horrível. Catastrófico. Por mais que pudessemos esperar por um resultado ruim, a gente nunca ia imaginar uma derrota com esse placar”, destacou.
O Imperatriz, que fez um primeiro tempo equilibrado contra o time paraense, não conseguiu segurar o adversário na volta do intervalo. Nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, o Cavalo de Aço tomou dois gols, o suficiente para desestabilizar a equipe e tornar a partida um chocolate.
“No primeiro tempo fizemos um jogo igual. Nós tivemos quase a mesma posse de bola que eles, conseguimos empatar o jogo, mas no final da primeira etapa tomamos o segundo gol, que foi muito decisivo porque se a gente vai pro intervalo com 1×1 é uma situação de você recuperar a equipe naqueles 15 minutos e traçar uma estratágia para o segundo tempo”.
Mas a realidade não foi essa e o Imperatriz, que já estava em desvantagem, viu o Paysandu ampliar. “Você volta pro segundo tempo e já toma o 3º e 4º em questao de 15 minutos. É muito complicado. Aí ficou temeroso. Tomamos 6, mas poderíamos ter tomado mais. Era um time irreconhecível pelo que foi o primeiro tempo da equipe”, ressaltou Soares.
Culpa de quem?
Questionado sobre quais foram os setores que mais erraram na partida, Estevam Soares apontou erros indivíduiais que, segundo ele, foram “capitais” para a derrota coletiva.
“É difícil falar em setores nesse jogo contra o Paysandu. O que tivemos foram falhas individuais que foram sofríveis para nós. O duro é que quando há problemas individuais compromete muito o coletivo”.
E continuou: “Precisamos tentar caprichar mais, corrigir essas falhas para que elas não ocorram futuramente”.
